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Para chamar a atenção das novas gerações, ter um bom produto ou serviço já não é suficiente. É preciso ter um propósito que vá além do que a marca vende — e ser coerente sobre ele. É o que alerta Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&Malls. O executivo participou do Retail Trends, evento que discutiu as principais tendências do varejo para este e os próximos anos.

O evento, realizado anualmente, traz ao Brasil os principais insights do NRF Retail’s Big Show, maior evento de varejo do mundo, realizado em Nova York. A edição deste ano mostrou que a definição de propósitos e o apoio a causas são alguns dos fatores que devem estar entre as prioridades dos varejistas. O comprometimento, porém, precisa ser real.

“Propósito não é estratégia de marketing, precisa ir além do que se vende”, diz Marinho. “Não é vender mais; é ser mais importante na vida das pessoas”. Ele cita como exemplo empresas como a Patagonia. A marca de artigos esportivos desenvolveu campanhas sobre temas como consumo consciente e chegou a criar uma logística que ajuda os consumidores a consertar peças que precisam de reparos.

Para Marcos Gouvêa de Souza, fundador e diretor-geral do Grupo GS&, esse tipo de visão é especialmente importante para as empresas que dependem das novas gerações. “Na hora de escolher comprar A ou B, os consumidores estão cobrando outra postura, para além do produto ou serviço, que justifique a preferência”, diz, em entrevista a Época NEGÓCIOS. Segundo ele, porém, o número de empresas brasileiras atentas a esse tema ainda é pequeno.

Acompanhar tendências como essa, por sua vez, é essencial para manter a competitividade. “Se as empresas não se reinventarem, elas vão necessariamente ser atropeladas pela realidade”, afirma Gouvêa.

 

Fonte: Época Negócios - 08/02/2019