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otimismo

A 11ª edição da pesquisa Perspectivas realizada pela parceria ACREFI/ Kantar TNS – antes da greve dos caminhoneiros, revela aumento do otimismo dos brasileiros em relação ao futuro: 29% dos entrevistados se disseram mais otimistas, contra 23% da última avaliação, feita em outubro de 2017. O levantamento mostrou também que 31% acreditam que o crescimento do País vai melhorar, porcentagem próxima ao nível mais alto da série histórica, mas 33% não têm certeza de quando isso vai acontecer.

O número de entrevistados que acham que a oferta de crédito vai piorar caiu significativamente: 34% fizeram essa estimativa, em comparação a 42% em 2017. A porcentagem de pessoas dispostas a tomar crédito aumentou de 19% para 24% em 2018, sendo o financiamento imobiliário a principal linha para esses entrevistados.

De acordo com o estudo, os brasileiros pensam que sua situação financeira pessoal e seu padrão de vida irão melhorar. Ambos trouxeram os maiores números de toda a série histórica da pesquisa: 46% e 40%, respectivamente.

Para o presidente da Acrefi, Hilgo Gonçalves, os resultados demonstram que as ações de cidadania financeira estão surgindo efeitos positivos. “Acreditamos que esse comportamento do consumidor contribui para um ambiente de crédito mais saudável, logo, gerando um crescimento sustentável”.

Ainda sobre a situação pessoal, 39% acham que a capacidade de fazer compras para casa vai melhorar, avanço em relação a 2017, quando o índice foi de 34%.

Quando questionados sobre quais itens compraram nos últimos seis meses, smartphone foi o mais apontado e também é o “sonho de consumo” para os próximos meses, junto com eletrodomésticos. Já sobre a propensão em fazer um financiamento este ano, o índice aumentou de 18% para 28% em 2018 e se tornou o mais alto desde 2015.

Até em relação ao desemprego a visão dos entrevistados está mais otimista: 40% acreditam que o número de desempregados não vai aumentar nos próximos meses. Esse é o nível mais positivo desde que a pesquisa começou a ser realizada, em junho de 2015, quando o indicador foi de 16%. 52% dos pesquisados afirmaram ter contas em atraso, sendo 52% delas referentes a TV a cabo , luz, água, aluguel e condomínio, entre outros, enquanto 39% estão em atraso no cartão de crédito e 25% em carnês. Nas principais contas a pagar, aparecem os mesmos itens, com destaque para cartão de crédito (65%).

A pesquisa revelou também que 58% disseram que a queda da inflação impactou os padrões de consumo, principalmente alimentação (72%) e lazer (46%). Educação e saúde devem ser as prioridades para o novo presidente, segundo os entrevistados, e a maioria não soube dizer se a mudança de governo irá melhorar as condições do Brasil (43%).

Para Valkíria Garré, CEO da Kantar TNS Brasil “neste ano, podemos ver um consumidor ainda mais otimista do que estava no final de 2017 em relação à situação do país: crescimento da economia, consumo das famílias e oferta de crédito. O mesmo se passa com a situação pessoal: crescem as perspectivas com relação à capacidade de fazer investimentos, compras e situação financeira geral. Mesmo que ainda preocupado, ele está mais confiante”.

Em relação à interrogativa que “melhor descreve o sentimento com relação a dinheiro e gastos?”, 81% pretendem economizar mais, 15% não querem mudar o padrão de gastos e somente 4% pretendem gastar mais.

Fonte: Portal Newtrade - 07/06/2018

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