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Um protagonista pensa assim:

Nem sempre somos culpados, porém, sempre somos responsáveis pelo que acontece em nossa vida.

Responsabilidade é diferente de culpa.

Se algo ruim acontece, ele logo pensa: o que eu poderia ter feito diferente para ter evitado esse problema? Confiei demais? Não conferi como deveria? Não dei a atenção necessária? Fui consumista? Escolhi as pessoas erradas para estarem ao meu lado? Em algum momento, flexibilizei os meus valores?

Aí alguém pode dizer: “mas, Flávio, o fulano me roubou! Que responsabilidade eu tenho nisso?”.

Quem escolheu o fulano para estar ao seu lado? Confiou demais? Conferiu? Deu liberdade demais? Criou os processos necessários para auditá-lo? Fez follow up periódico?

Quem puxa para si a responsabilidade ganha a oportunidade de aprender com todas as situações boas ou ruins que acontecem na vida. Esse é o estilo de vida escolhido por quem não quer ser refém das circunstâncias e quer estar à frente do comportamento comum das grandes massas, porque deseja conquistar resultados acima da média.

Quando assumimos a responsabilidade, também assumimos o poder de criarmos a solução. Quando terceirizamos a responsabilidade, abrimos mão de sermos o agente da solução.

Qualquer postura diferente de assumirmos nossas responsabilidades, sendo protagonistas, tem outro nome: vitimismo.

Numa empresa, protagonistas têm futuro. Vitimistas não saem do lugar por um motivo muito simples: o mundo precisa urgentemente de gente que gere soluções e não de pessoas que só apontam o dedo para arrumar culpados pelos seus problemas.

Flávio Augusto da Silva - President na T-BDH Capital

Fonte: LinkedIn - 12/09/2017

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