Pessoalmente, acredito que nada é definitivo. E o passado nos mostra os erros cometidos ao longo do tempo; que não devem ser escondidos sob o tapete, nem ser paradigma para qualquer gestão. Especialmente, quando você for tomar decisões que podem determinar o sucesso ou o fracasso de seu restaurante. Quando percebemos os erros e os assimilamos, eles servem para nos orientar, e evitar que sejam repetidos no futuro.
Muito bem. E, o que me levou a tocar no assunto?
Simples e objetivo: dúvidas de leitores que estão me questionando a respeito do assunto.
São profissionais que, involuntariamente, cometem os mesmos erros, repetitivos, e sistemáticos: nas contratações, na administração de pessoal, nas compras e em tudo o que diz respeito ao negócio do restaurante. E, o pior: passam despercebidos, até que “BUM”. Eles voltam a acontecer!
Aí, me lembrei de uma ferramenta que uso, já há muitos anos, e que pode até parecer primária, mas funciona como um relógio. Simples, prática e precisa: meu diário funcional. Ele tem três colunas – como se fosse um livro caixa. Na primeira coluna, a ação (o que eu fiz), na segunda o crédito, onde coloco meus “acertos” (se deu certo, e porquê), e na terceira coloco o débito: os meus “erros” (se deu errado, e porquê) – hoje, faço isto numa planilha Excel, mas, por muitos anos, foi registrado em folhas de papel quadriculado (lembra deles?). Aliás, vi um amigo usar a ideia e fazer num “quadro negro” na parede do restaurante. Enfim, não faz diferença onde as anotações estejam localizadas. Basta que sejam visíveis e claras para sua leitura. Nada mais do que isso.
No entanto, a mais importante observação é que, na hora de fazer suas anotações, é preciso ter bom senso para determinar o que é “certo” e o que é “errado”. Sabemos todos que as falhas conceituais vão acontecer, e isto é inevitável, pois elas existem.
Em resumo: ao longo do tempo, este meu diário serviu para que eu evitasse repetir erros já cometidos e esquecidos no tempo.
Funciona? Ora, isto é muito pessoal. Mas, apenas como sugestão: faça um teste. Concentre-se, e faça o melhor.
Boa sorte e bons negócios!
Fonte: Blog do Banas – 01/02/2017