Gestão e Negócios
Você está apostando em um novo negócio, mas percebe que o mercado que você vai investir está saturado. Têm vários concorrentes próximos e você não sabe como pode dar certo essa ideia. Pois bem, a empreendedora Sabrina Nunes separou algumas dicas para ajudar a alcançar o sucesso em um mercado saturado. Confira as dicas abaixo:
Não abrace todo o mercado – Muitos empreendedores acham que mercado e nicho é a mesma coisa. Você pode fazer parte do mercado, mas não necessariamente do mesmo nicho. Quando você define ao máximo pra quem você está vendendo, encontra novas formas de vender o seu produto e menos concorrentes. Por exemplo, você vende doce (mercado), mas pode ser só chocolates artesanais, bolos e tortas ou docinhos de festa (nicho). O seu mercado continua sendo o mesmo, mas o nicho que você escolhe pode mudar.
Ofereça qualidade superior sempre – Como você está com vários concorrentes próximos, invista nos diferenciais do seu produto. Seja em qualidade ou na apresentação, aposte em se destacar da melhor forma pro seu cliente. Dê razões para o consumidor comprar de você. Outra dica que pode te ajudar é ficar de olho nas tendências. Isso te inspira a pensar em novos produtos ou apostar mais nos que você já vende, além de conhecer outras maneiras de impactar o seu cliente.
Invista na comunicação – Seja o seu negócio um e-commerce ou loja física, tenha uma boa comunicação e um bom alcance para conquistar novos clientes ou manter os mais antigos. Se planeje e sabendo os gostos desse consumidor use os meios que você tem (redes sociais, e-mail marketing ou ações como panfletos, etc) para se comunicar com ele da melhor forma.
Fonte: Portal Newtrade - 22/03/2017
Aumentar a taxa de cliques, passar pelo filtro de spams e ter um mailing bem construído, são algumas das dicas essenciais para manter um bom relacionamento com o cliente online.
Quantos e-mails, diariamente, você recebe em sua caixa postal? Pode não parecer, mas para que um desses e-mails seja lido completamente e leve o cliente para a página onde pode efetuar a compra ou buscar mais informações, já foi deixado para trás vários filtros, e cada barreira vencida é uma vitória no universo online.
É importante ter em mente que para gerar mais vendas com e-mail marketing é preciso usar estratégicas específicas a fim de fazer o e-mail não cair em uma dessas peneiras. Pensando nisso, Gustavo Mota, CEO da We Do Logos, lista sete dicas importantes para fazer com que aquele e-mail enviado para o cliente seja convertido em vendas.
“Estamos sempre preocupados em auxiliar os empreendedores a tornarem seu negócio lucrativo, já que mantê-lo funcionando a todo vapor é um desafio constante na vida de todos nós”, destaca Mota.
Confira abaixo as dicas do CEO da We Do Logos:
1- Preparando seu mailing
O primeiro passo para que uma quantidade razoável de e-mails disparados ao menos chegue nos aplicativos de correio eletrônico dos usuários é usar uma lista de e-mails estruturada e segmentada. Nada de comprar listas prontas, nem enviar e-mail sem o consentimento do cliente. Se seu endereço de e-mail começar a ser identificado como responsável por muitas denúncias de spam por parte dos usuários, pode cair até nas listas negras dos servidores, cuidado! Além disso, é preciso contar com um remetente de e-mail corporativo, no estilo .
2- Passando pelos filtros de spam
Algumas das providências acima também ajudam a evitar ser classificado como spam. A dica principal é evitar usar nos assuntos dos e-mails palavras como “grátis”, “promoção”, “compre agora”, etc. Elas são detectadas como indício de spam pelos provedores. Outra dica é criar contas nos principais e-mails, como Gmail, Outlook, UOL e verificar se estão recebendo seus e-mails marketing ou se estão sendo barrados por esses servidores.
3- Aumentando a taxa de abertura
Uma boa estratégia para gerar mais vendas com e-mail marketing é aumentar a taxa de abertura. Para isso, você conta com uma única arma: o assunto do e-mail. Algumas sugestões são: use números e lista no assunto do e-mail (os top 5, por exemplo); acrescente “emoticons”; faça perguntas e desperte a curiosidade do leitor; mostre uma solução; surpreenda; evite assuntos gigantescos e evidencie o conhecimento.
4- Fazendo seu cliente ler o e-mail
Além de um título instigante e que mostre, de cara, o benefício que o cliente vai ter lendo o e-mail, é muito importante tomar cuidado para que ele não fique pesado e lento para abrir. Se isso acontecer, as pessoas vão fechar o e-mail. Não use imagens pesadas e crie o e-mail com código de programação HTML, e não se esqueça de torná-lo responsivo, isto é: abrir sem problemas em smartphones e tablets. Capriche no layout com ajuda de designers profissionais, como os cadastrados na plataforma We Do Logos.
5- Não deletar o e-mail depois de ler
Aqui um pouco de tudo que você já fez vai contribuir para isso. E, principalmente, se sua segmentação do público estiver adequada ao conteúdo do e-mail, as pessoas podem querer guardá-lo para acessar a oferta no futuro ou mesmo indicar para um amigo. Layout, títulos e imagens são importantes também: é o “conjunto da obra” até aqui que fará o e-mail não ser deletado depois de lido!
6- Aumentando a taxa e cliques!
Neste ponto, o Call to Action (CTA) é o fator mais importante para aumentar suas vendas com e-mail marketing. Usualmente eles têm cores fortes e chamativas, como vermelho ou laranja, mas isso não é uma regra obrigatória. Além disso, o texto do Call to Action deve ter um verbo de ação, mostrar um certo senso de urgência e identificar os benefícios imediatos de clicar nele.
7- Landing page
A landing page é a página web para onde seu cliente é direcionado para fazer a compra depois de clicar no CTA. As melhores estratégias para gerar mais vendas com e-mail marketing, neste ponto, além da página ter um layout semelhante ao e-mail e corresponder ao que foi prometido, incluem os chamados elementos de confiança, tais como: selos de segurança (tipo site seguro), depoimentos, avaliações de usuários, notícias sobre a empresa na mídia, lista de clientes, filiais, plantas, montante de receitas e outros números “impressionantes”, acesso fácil às redes sociais e canais de atendimento do tipo SAC e outros.
Sobre a We Do Logos:
A We Do Logos (www.wedologos.com.br), maior comunidade de designers da América Latina, surgiu em setembro de 2010 com a missão de conectar pessoas promovendo soluções empresariais acessíveis. A proposta do site é ser um intermediário entre centenas de designers e empresas que desejam criar uma identidade visual para seus negócios. O site oferece, além de logos, criação de website, papelaria, cartão de visita, ou seja, tudo o que for necessário para o cliente ter uma identidade visual. A We Do Logos conta com 85 mil designers cadastrados, mais de 40 mil clientes atendidos e mais de 3 milhões de artes enviadas para todo o Brasil.
Fonte: SEGS – 21/03/2017
A indústria de restaurantes é particularmente suscetível em questões de rentabilidade, devido à própria natureza do negócio. Desta maneira, a precificação do cardápio torna-se uma ferramenta cada vez mais importante à medida que haja flutuação nos custos dos insumos. Apesar do aumento de preços dos cardápios poder aumentar o potencial de rentabilidade – no papel – cobrar a mais de um cliente que já está pressionado por outras despesas e pela inflação, pode sacrificar seu negócio, prejudicando o lucro no longo prazo.
Assim, se você está pensando em aumentar os preços em seu restaurante, comece por se fazer as seguintes perguntas:
- Quando foi a última vez que você aumentou os preços no seu cardápio? - Pequenas mudanças de preços no cardápio, em produtos alternados, são mais aceitáveis, e menos perceptíveis, para o público do que uma correção generalizada. Dependendo do seu tipo de operação, você também pode aplicar novos preços em itens específicos a cada trimestre ou semestre. Encontrar o equilíbrio correto de frequência e taxa de mudanças pode ser um processo de tentativa e erro. Por isso, é importante manter os registros de mudanças de preços passados e a variação de vendas de cada um dos itens – antes e após a alteração dos valores de venda. Isto irá permitir que você tome decisões mais bem lastreadas no futuro.
- Quais são os custos atuais dos alimentos? – A porcentagem do custo dos alimentos varia, dependendo do tipo de estabelecimento. No entanto, o padrão aceito pelo setor fica, geralmente, em torno de 30%. Para determinar o porcentual de custo de alimentos de cada prato servido em seu restaurante, some o valor total dos ingredientes e divida o preço atual do cardápio por este valor. A porcentagem está dentro dos padrões que você determinou? Se não, pode ser hora de pensar em aumentar o preço. Tenha em mente que as porcentagens de custo de alimentos variam muito de item para item, como por exemplo de uma salada versus um filé grelhado. Por isto, é importante definir metas diferentes para cada categoria de itens de cardápio.
- Você considerou custos adicionais? – A comida não se cozinha sozinha – nem acha o seu próprio caminho até a mesa. Considere os custos de mão-de-obra, extras, desperdício e deterioração quando se trata do cálculo dos preços do cardápio. Se você tem o objetivo de manter seu custo de alimentos em 30% – para um prato em particular – tente trazer a porcentagem de insumos brutos para baixo (talvez até 26%), para permitir uma folga de 4% para quaisquer custos adicionais.
- Quais são suas margens atuais? – Outro fator a considerar são as margens de alimentos para os itens mais caros do seu cardápio. Por exemplo, os pratos mais caros de frutos do mar, como camarões, podem sofrer uma queda de vendas se o preço for baseado simplesmente em porcentagens de custo dos alimentos. Usando margens flexíveis para determinados itens, você pode ser capaz de aumentar os lucros usando um nível de preço mais atraente.
- Quanto seus concorrentes estão cobrando? – Você também pode melhorar suas vendas, fazendo uma pesquisa de campo nos restaurantes similares ao seu. Ao invés de simplesmente analisar somente os preços do cardápio de seus principais concorrentes, visite-os e tente perceber o valor agregado que possa contribuir para a percepção do valor. Além disso, esta também é uma boa oportunidade para verificar os tamanhos das porções, da apresentação e do serviço oferecido. Para fazer esta comparação, utilize a Planilha de Pesquisa de Preços da Concorrência (à venda no Blog do Banas).
- Você tem uma margem adequada para enfrentar a volatilidade dos preços? – Os custos dos insumos são inconstantes e sazonais, e gestores de restaurantes com uma só unidade ou de menor porte podem não ter o luxo de conseguir "congelar" os preços dos vendedores. Quando você cria uma margem suficiente que cubra a variação de preços dos insumos, está também criando a segurança necessária para que esta volatilidade não torne necessária uma correção nos preços do seu cardápio.
- Você tem a combinação certa de itens de cardápio? – Antes de aumentar os preços, pode ser interessante examinar se você tem a combinação certa de ofertas no cardápio. Tente classificar seus pratos em uma matriz por volume de vendas e margem de lucro. Isso ajuda a identificar quais os itens que estão contribuindo para gerar lucro e os que têm um desempenho ruim e podem, até mesmo, dar prejuízo. Ter um mix equilibrado de pratos no seu cardápio oferece mais opções para os clientes em vários pontos de preço. Para isto, utilize a Engenharia de Cardápio (à venda no Blog do Banas).
- Como está seu restaurante em termos de marketing? – Aumentar os preços, porque você não consegue atrair um número de clientes, suficiente para ter um negócio lucrativo, nunca é uma boa ideia. Seja honesto consigo mesmo e repense suas estratégias de marketing. Em vez de aumentar os preços, pode ser hora de considerar outras ideias para aumentar o tráfego de clientes.
Pode nunca haver um momento ideal para aumentar os preços no seu restaurante, mas é possível encontrar os momentos mais apropriados para maximizar sua rentabilidade, identificando razões sólidas para a decisão. A chave é ser proativo em vez de esperar até que um grande salto nos preços seja necessário... e inevitável.
Boa sorte e bons negócios!
Fonte: Blog do Banas - 21/03/2017
"Decidi o seguinte sobre meu futuro: vou procurar um emprego imediatamente, mesmo que seja muito modesto. Meus objetivos científicos e minha vaidade pessoal não vão me impedir de aceitar uma posição como subordinado."
A declaração acima foi escrita por ninguém menos que Albert Einstein em carta a sua futura esposa, Mileva Marić, em julho de 1901. Na época, o jovem físico tinha acabado de se formar pela Escola Politécnica Federal da Suíça e passava por dificuldades para conseguir seu primeiro emprego.
É difícil acreditar que esse tipo de preocupação possa ter rondado o futuro ganhador do Nobel de Física de 1921, que entraria para o rol dos maiores gênios de todos os tempos graças à teoria da relatividade e outras contribuições preciosas para a ciência.
Se estivesse vivo em 2017, Einstein (1879-1955) sopraria velinhas no dia 14 de março para comemorar o seu 138º aniversário.
Sua vida durou pouco mais do que a metade disso: vítima de um aneurisma, faleceu nos Estados Unidos aos 76 anos. Foi tempo suficiente para ensinar (muito) à humanidade sobre o funcionamento do universo — mas também sobre temas como educação, inteligência e sucesso.
A seguir, você verá 10 frases do gênio que podem inspirar a sua carreira e desafiar a forma como enxerga seus próprios talentos, ambições e conquistas.
Confira:
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"Bens materiais, sucesso aparente, fama, luxo — para mim, essas coisas sempre foram desprezíveis. Eu acredito que uma vida simples e despretensiosa é a melhor para o corpo e para a mente."
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"Certamente minha carreira não foi determinada pela minha própria vontade, mas por inúmeros fatores sobre os quais não tenho nenhum controle."
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"Quando aceitamos nossos limites, conseguimos ir além deles."
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"A lógica vai levar você de A a B. A imaginação vai levar você para qualquer lugar."
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"Não conseguimos resolver um problema com base no mesmo raciocínio usado para criá-lo."
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"Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca experimentou nada novo."
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"A imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação circunda o mundo."
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"Não tenho nenhum talento especial. Apenas sou apaixonadamente curioso."
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"Grandes mentes sempre sofreram a violenta oposição dos medíocres. Esses últimos não conseguem entender quando uma pessoa não se submete inconscientemente a preconceitos hereditários."
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"Não tente ser uma pessoa de sucesso. Tente ser uma pessoa de valor."
Fonte: New Trade - 16/03/2017
Alguma vez você já foi a um restaurante e, imediatamente, formou uma opinião – boa ou má – simplesmente entrando pela porta? Na verdade, isto acontece porque temos parâmetros mínimos de limpeza, ambientação, cordialidade e qualidade que nos “dizem” o que é bom e o que é ruim. Mesmo que os conceitos de cada pessoa sejam diferentes, alguns deles são básicos e comuns a todos.
Assim, imagine-se indo a um local bem recomendado pela comida. Você entra e sua primeira visão é de pisos sujos, paredes manchadas, sem ninguém para recepcionar, enfim, um “astral ruim”. Tudo bem que a comida pode ser boa, mas a primeira impressão foi altamente negativa. Correto? Mais ainda, você começa a se questionar se vale a pena correr o risco e sentar.
O ambiente, o comportamento da equipe, o apelo visual, a qualidade dos alimentos, a limpeza e as primeiras impressões normalmente refletem a qualidade da propriedade e gestão do restaurante.
O negócio de restauração é um terreno fértil para o inesperado, como pedidos incompletos, funcionários que faltam, desvio de dinheiro, clientes insatisfeitos, falhas nos equipamentos, e uma lista sem fim. Muitas vezes os proprietários e gestores assumem o papel reativo de um bombeiro apagando incêndios, e são incapazes se preocupar com a impressão que causam aos clientes. A mancha no forro se torna cada vez maior, as toalhas sujas são uma constância, os anéis de cebola perdem a crocância e a equipe gradualmente se torna apática no atendimento ao cliente.
Por outro lado, os gestores proativos gastam menos tempo no combate aos incêndios e mais tempo criando impressões positivas através da implementação de sistemas e controles para manter seu restaurante em funcionamento, limpo e em bom estado de conservação. Para minimizar o inesperado, eles colocam forte ênfase na formação de pessoal, têm uma política de atendimento que assegura a adesão da equipe aos padrões de serviços da casa e se utilizam de listas de verificação para fazer o controle de qualidade diário.
Quando o restaurante está funcionando como uma máquina bem lubrificada, os gerentes e proprietários têm mais tempo para olhar o restaurante através dos olhos de seus clientes – e fazer os ajustes necessários. Iluminação e música estão sempre no nível perfeito, se uma mesa está suja deve ser limpa imediatamente, quando algo quebra deve ser consertado, e quando um cliente entra ele deve ser calorosamente recebido.
Ao causar uma ótima primeira impressão, você aumenta suas chances de ter a oportunidade de causar uma segunda. Afinal, é disto que você, e seus funcionários vivem: um restaurante bem frequentado em função da qualidade, do atendimento e das instalações bem cuidadas.
Boa sorte e bons negócios!
Fonte: Blog do Banas - 15/03/2017
Se você é como a maioria das pessoas, toda vez que encontra um problema liga logo o sinal de alerta. É como se a sua mente tivesse identificado um inimigo à frente e imediatamente você passa a sentir preocupação, ansiedade ou medo.
Conforme o tempo passa e a solução não vem, a preocupação e o estresse vão aumentando. Isso pode resultar em noites mal dormidas, conflitos nos seus relacionamentos e até mesmo problemas de saúde.
É possível que nesse exato momento você esteja enfrentando um problema assim…
Pode ser que o problema seja a apresentação da semana que vem para os diretores da empresa, mostrando os resultados do projeto que você estava tocando. Apresentação que, por sinal, você ainda nem começou e que te dá dor de cabeça só de pensar.
Talvez esteja esperando uma ligação te chamando para uma entrevista de emprego. Ligação que parece nunca acontecer e que já te fez roer todas as suas unhas enquanto aguarda. Ou então, pode ser o trânsito infernal que você pega todos os dias para ir e voltar do trabalho. Trânsito que parece ficar pior a cada dia e que te faz xingar todos os carros que estão na sua frente.
É normal nos sentirmos desconfortáveis nessas situações. Afinal, nós queríamos que tudo acontecesse do nosso jeito e que não precisássemos nos preocupar. Mas será mesmo que precisamos nos preocupar tanto?
O desconforto é normal. O que não pode se tornar normal é nos estressarmos excessivamente com isso, a ponto de criarmos problemas ainda maiores.
E se eu te dissesse que existe uma maneira de olhar para seus problemas de forma muito mais positiva e enxergá-los como uma oportunidade? E se essa maneira pudesse te ajudar a resolver seus problemas ainda mais rapidamente, gastando bem menos energia se preocupando? Gostaria de conhecê-la? Então continue lendo que eu já vou te apresentar. Antes disso vamos entender um pouco melhor como surgem nossas preocupações.
Entendendo as preocupações
Preocupações surgem quando gastamos mais energia olhando para o problema do que procurando uma solução para ele. Esse foco excessivo no problema faz com que passemos a enxergá-lo como uma ameaça. E se pensamos nele como uma ameaça, consequentemente passamos a imaginar as consequências negativas que ele pode trazer.
Quando olhamos para algo dessa maneira, naturalmente nos sentimos mais pressionados e estressados. E se essa postura negativa se mantiver por muito tempo, o problema começará a parecer cada vez maior e a nossa autoconfiança vai diminuir, podendo chegar ao ponto de nos paralisar. Para mudar a perspectiva com a qual você encara um problema, aqui vai a primeira dica.
Olhe para o problema de maneira positiva
A grande sacada é entender que o problema, na realidade, não faz parte de você. Ele está fora do seu corpo. Quem está dentro é a preocupação. Logo, você tem total controle sobre ela.
A sua apresentação vai acontecer em alguma sala de reuniões, os slides estão no computador, seus dados nos relatórios. O seu curriculum está na caixa de entrada do e-mail de alguém. O trânsito está fora do seu carro.
Não traga o problema para dentro da sua cabeça, porque ele apenas se transformará em preocupação. E preocupação não vai te ajudar a resolvê-lo.
Agora você pode estar pensando: mas se eu não me preocupar, não vou fazer nada a respeito. Entendo que essa confusão possa surgir. Mas existe uma diferença entre se preocupar e se importar.
Quando você se importa com algo, você procura fazer bem feito. Quando se preocupa com algo, acaba fazendo mais rápido do que deveria, sem dar a mesma importância para a qualidade daquilo que está sendo feito.
Consequentemente, seu desempenho fica abaixo do que poderia. O que eu quero dizer é: não gaste energia com a preocupação, gaste energia trabalhando na solução.
E para pensar melhor em uma solução, você precisa entender os três tipos de problema que existem.
Os três tipos de problema
Identificar qual é o tipo de problema pelo qual você está passando certamente vai te ajudar muito a encontrar mais rapidamente uma solução. Então vamos lá.
1. Controle direto
O primeiro tipo são os problemas sobre os quais você tem controle direto. Ou seja, você exerce total influência em relação a eles. Encontrar a solução e aplicá-la só depende de você.
Nos exemplos anteriores, a apresentação para os diretores da empresa se enquadra nos problemas de controle direto. Você é que precisa preparar a apresentação, tem acesso a todos os dados de que precisa e não depende de mais ninguém para prepará-la.
Nesse caso, a recomendação é a seguinte: mão na massa! Quanto mais você deixa o tempo passar, maior se tornará o problema. Ninguém o resolverá por você. Ao mesmo tempo em que isso pode parecer solitário, também te dá total controle da situação.
2. Controle indireto
O segundo tipo são os problemas de controle indireto. Isso significa que outras pessoas ou fatores também estão envolvidos e possuem participação na resolução do problema. Você exerce influência sobre ele, mas a responsabilidade não é única e exclusivamente sua.
O exemplo da entrevista de emprego entra nessa categoria. O que está sobre sua influência é ter um currículo bem elaborado e com boas qualificações, enviá-lo para as empresas, mostrar interesse para o recrutador, e assim por diante. Porém, depende do recrutador ter interesse pelo seu perfil e te dar a oportunidade de uma entrevista.
Podemos influenciar as outras pessoas a fazerem o que queremos, mas existe um limite. E esse limite representa o limite do nosso controle sobre o problema.
Para problemas desse tipo, a minha recomendação é: faça o melhor que você puder, garanta que fez tudo o que estava ao seu alcance.
Tendo consciência de que você fez tudo o que era possível, o peso sobre as suas costas diminui e a cobrança sobre si mesmo também. Mas não se acomode. Use o resultado dos seus esforços como um feedback, entenda o que pode estar fazendo de errado e o que pode ser feito ainda melhor. Busque sempre aumentar o seu potencial e suas chances de sucesso.
3. Nenhum controle
O terceiro tipo são problemas sobre os quais você não possui nenhum controle. Portanto, não consegue exercer influência sobre eles. Os fatores que controlam esse tipo de problema estão fora do seu alcance.
Nos exemplos anteriores, o trânsito representa essa categoria. Você pode tentar sair do trabalho fora dos horários de pico, usar outro tipo de transporte ou morar próximo do trabalho. Porém, o trânsito continuará lá. Você não pode fazer nada a respeito disso.
Considerando que você não tem saída, já está dentro do seu carro e tem quilômetros de congestionamento à sua frente, a recomendação é a seguinte: coopere com o inevitável.
Encontre formas de lidar com o problema de uma forma mais confortável. Pense em como esse ele pode representar uma oportunidade para você. Nem sempre tudo que parece ruim tem que ser necessariamente ruim. Vou ser clichê e usar a famosa frase: faça do limão uma limonada.
No caso do trânsito, você poderia aproveitar esse tempo para ouvir seus podcasts favoritos, ouvir um audiobook ou treinar seu inglês ouvindo músicas. Enfim, tenho certeza que você consegue ser mais criativo do que eu.
O benefício de saber lidar com problemas
Os problemas vão continuar surgindo em nossas vidas, isso é inevitável. Portanto, quanto mais preparado você estiver para lidar com eles – adotando uma perspectiva positiva e seguindo a estratégia que acabamos de mostrar – maior será sua capacidade de encontrar soluções.
Se você seguir esse plano, levará uma vida mais tranquila, produtiva e saudável. No ambiente de trabalho, um profissional capaz de resolver problemas de forma rápida e eficiente também é mais valorizado. Na vida pessoal, se tornar uma pessoa menos estressada e mais positiva te permitirá desfrutar de relacionamentos mais harmoniosos.
Nossa quantidade de energia diária é limitada, então como você decide gastá-la? Se preocupando com o problema ou encontrando a solução para ele?
Henrique Molina, colunista do Na Prática, é formado em Engenharia de Produção pelo Centro Universitário FEI. Atua como como Coach profissional, com foco em planejamento e desenvolvimento de carreira para jovens. É multiplicador do LABx e facilitador do Catálise, respectivamente os programas de liderança e autoconhecimento do Na Prática. Possui certificação profissional da Sociedade Latinoamericana de Coaching.
Fonte: New Trade - 10/03/2017
Já aconteceu de você se perguntar por que as suas iniciativas no papel de líder nunca deram certo? Talvez a resposta para essa pergunta, segundo a psicóloga Jéssica Piovan, seja a ausência de autoconhecimento.
“O autoconhecimento é fundamental para que o líder saiba quais situações e/ou emoções são responsáveis por motivar ou limitar. E consecutivamente aprimorar os seus resultados e da equipe”, explica a especialista sobre o papel de liderança .
Na obra ‘Arte da Guerra’, de Sun Tzu, o autor afirma que “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisará temer o resultado de 100 batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”.
E de acordo com a especialista é completamente possível utilizar da lógica da obra para conduzir uma equipe, basta que a palavra “inimigo” seja substituída por “equipe”. O que é muito curioso.
Não temer
O resultado das 100 batalhas não precisa ser temido. Uma vez que o autoconhecimento do líder influencia diretamente em ele compreender a importância individual de cada membro do grupo – seja potencialidades ou fraquezas – para que a equipe seja integrada com o seu melhor e traga resultados positivos.
Vale ressaltar que essas diferenças singulares são fundamentais para que cada membro da empresa seja complementar ao outro.
Agora, se você “não conhece nem a ‘equipe’ e nem a sim mesmo”, o saldo negativo com certeza virá. A especialista afirma que a simples busca por autoconhecimento acaba por ter um novo olhar para com o outro, o que traz como consequência melhora nas relações interpessoais e nos resultados da empresa.
Objetivos plurais
Obviamente que uma equipe profissional é formada por seres humanos, cada um com suas opiniões, valores e objetivos diferentes. E é por causa disso que é essencial o líder saber alinhar estratégias para que faça esse monte de mentes trabalharem por uma causa comum. Não que isso signifique podar os seus funcionários, mas sim uma forma de achar algum motivo que faça essa pluralidade trabalhar em conjunto.
Como?
A psicóloga compreende que uma das possíveis formas para desenvolver o autoconhecimento é por meio do processo de coaching. O profissional irá atuar com testes e assessments – processo de avaliação de competências – para ajudar o cliente da melhor maneira possível.
Assim como o conhecimento da equipe pode ressaltar os pontos positivos, no processo pessoal de determinados aspectos – não tão bons assim – podem ser alavancados da mesma maneira.
Não só isso, uma liderança que tem autoconhecimento é essencial para determinar a continuidade da equipe nos projetos. “Ou [até mesmo] se o líder será o próximo a ser demitido por não apresentar bons resultados e em certas situações ser responsável pela equipe que se encontra desmotivada e com baixos resultados”, conclui a especialista.
Fonte: Economia iG - 13/03/2017