O Brasil caiu seis posições no IMD World Talent Ranking 2018 (Ranking Mundial IMD de Talentos 2018) e ocupa atualmente a 58ª posição, seguido por Eslováquia e Colômbia. O estudo avalia a capacidade de 63 países de desenvolver, atrair e reter talentos.
Segundo a escola de negócios suíça IMD, a queda se deve a inúmeros fatores: fraqueza do sistema educacional do país, fragilidade da infraestrutura de saúde, problemas de segurança e falta de incentivo à ciência.
A primeira colocada no ranking foi a Suíça, já a segunda posição no ranking ficou com a Dinamarca. Os dois países lideram o levantamento pelo quinto ano consecutivo, na frente de Noruega (3ª), Áustria (4ª) e Holanda (5ª).
O país nórdico, inclusive, avançou quatro posições em relação a 2017, graças ao avanço nos gastos públicos em educação e à disponibilidade de seu banco de talentos, segundo o IMD.
Entre os dez primeiros colocados estão ainda Canadá (6º lugar), Finlândia (7º), Suécia (8º), Luxemburgo (9º) e Alemanha (10º). “Este ano, os países de maior sucesso em competitividade de talentos são economias europeias e de tamanho médio. Essas nações compartilham altos níveis de investimento em educação e qualidade de vida ”, diz Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade do IMD.
Nas últimas posições do ranking, estão vários países da América Latina, como o Brasil. Essas economias, segundo o IMD, estão lutando para desenvolver e reter talentos.
“A Venezuela (63ª posição), o México (61ª), a Colômbia (60ª) e o Brasil (58ª) compartilham questões relacionadas à fuga de cérebros acompanhadas por um nível relativamente baixo de investimentos em educação”, aponta a pesquisa.
Fonte: Época Negócios - 20/11/2018