Gestão e Negócios
Saber administrar e criar hábitos mais produtivos é essencial para qualquer profissional, destaca Felipe Brunieri, gerente da divisão de finanças e tributário da consultoria de carreira Talenses.
“Tudo que vira hábito e ajude o profissional se organizar de maneira eficiente e eficaz pode contribuir significativamente para o alto rendimento no trabalho”, explica. Ele diz que não existe “receita de bolo”, cada profissional define sua rotina e os hábitos que se adequam ao seu dia a dia.
No entanto, ele explica que, no geral, todos os hábitos que impulsionam a produtividade de um profissional estão ligados a uma boa administração do tempo, organização e foco.
Confira os 7 principais, elencados pelo especialista:
1. Invista seu tempo planejando o seu dia no começo da manhã (pode ser por meio de “to do lists”, tablets ou smartphones, cadernos, etc.);
2. Evite qualquer impulso externo que possa contribuir para a perda de foco (e-mails recebidos sobre assuntos diversos, convites para cafés, bate papo informal com colegas de trabalho ou almoços muito longos, entre outros);
3. Tente cumprir as atividades e os tempos que foram pré-definidos por você no início do dia;
4. Saiba falar “não” quando não for possível atender alguma demanda em determinado momento;
5. Organize-se de forma a reservar espaço na agenda para resolver imprevistos que aparecerão no meio do dia;
6. Conduza reuniões de maneira prática e pragmática, indo direto ao ponto;
7. Fique 100% focado no trabalho quando estiver dentro da empresa e em horário comercial, sem dispersar sua atenção para problemas pessoais ou qualquer problema que possa ser resolvido depois;
Brunieri afirma que quando o profissional adota alguns hábitos a chance de aumentar a eficiência durante o trabalho é alta. “Você acaba priorizando e colocando mais energia naquilo que realmente é mais urgente e deixando para um segundo momento aqueles problemas que não são prioridade”, explica.
Segundo ele, adotando hábitos de organização e planejamento prévio, você desenvolve o “time management” e acaba executando o que precisa ser feito com mais agilidade e qualidade, já que dedica integralmente aquele tempo reservado para uma única atividade.
Leonardo Freitas, especialista em expatriação da consultoria Hayman-Woodward, concorda com Brunieri e complementa, que o planejamento é o crucial, considerando que não ter um esquema de trabalho bem definido pode prejudicar não só a produtividade, como também a qualidade das tarefas executadas.
Vale lembrar, no entanto, que esse planejamento precisa ter uma certa flexibilidade para que seja possível adequar algumas situações imprevistas ao longo do dia.
Muitas vezes, os profissionais sentem dificuldade em serem produtivos por alguns erros cometidos logo no início do dia, afirma Brunieri. Segundo ele, a organização ideal prevê que o profissional defina sua agenda e suas prioridades no dia anterior para que possa se programar melhor.
“Os erros que contribuem para a perda de produtividade estão atrelados à falha na organização do “to do list” ou no senso de priorização daquilo que é mais urgente. Outro erro comum é não calcular o tempo de deslocamento gasto em trânsito para atividades externas, por exemplo”, diz.
Freitas alerta sobre a ordem de tarefas. “É crucial iniciar o dia com foco nas tarefas mais complexas que exigem mais energia e empenho. Ao longo das horas de trabalho é natural que a produtividade sofra uma queda. Portanto, deixar tarefas mais elaboradas e que necessitam mais envolvimento afetam o resultado final”, explica.
Outro ponto que ele faz referência é fazer várias tarefas ao mesmo. “Ser multitarefa exige muita disciplina, treinamento e foco. Se você não tem esse hábito já bem desenvolvido são grandes os riscos de nenhuma das tarefas ficar com a mínima qualidade necessária. É melhor ter disciplina e executar uma tarefa de cada vez, seguindo um cronograma devidamente planejado”, afirma..
Fonte: New Trade, por Rodrigo Dias - 26/04/2017
A percepção de valor por parte do cliente do seu restaurante, é uma função de três elementos: (1) Qualidade, (2) Quantidade e (3) Serviço. Para ele, o valor cresce com um aumento na qualidade do alimento ou da bebida, no tamanho das porções e no serviço, que também inclui ambientação e decoração.
Mas, as percepções de valor são relativas. Uma refeição mais cara pode ser percebida da mesma maneira que outra mais barata, dependendo da ocasião ser considerada como uma “refeição” ou um “jantar fora”.
A diminuição dos preços normais é, freqüentemente, percebida como valor, por isso a atração por descontos e promoções. No entanto, existem fortes sinais de que os clientes se dispõe a pagar o preço pedido para produtos e serviços altamente especializados e sofisticados. Portanto, itens de cardápio que são exclusivos podem ter seu preço fixado mais próximo da extremidade superior da variação. Oferecer ao cliente a combinação certa de qualidade do produto, quantidade, serviço e preço é a melhor estratégia para construir e manter sua fatia de mercado. Os gestores que tiverem condições de aplicar essa estratégia vão perceber que a diferenciação do produto e a criação de uma “marca” geram uma vantagem competitiva que pode lhes dar uma posição de destaque no mercado.
Estudos sugerem que os clientes que tem um consumo consciente vão escolher um prato com preço intermediário entre o mais alto e o mais baixo. E, se isso for verdade, você pode usar esse conhecimento para melhorar a venda de determinados itens e, ao mesmo tempo, agradar os clientes. Por exemplo, se a maioria de seus pratos principais está com preços na faixa entre R$ 30,00 e R$ 40,00, tente introduzir uma opção na faixa de R$ 20,00. Um cliente que é consumidor consciente, provavelmente não vai selecionar um item de preço mais elevado porque é percebido como muito caro, nem vai escolher um item de R$ 20,00 porque o preço baixo pode ser equiparado a uma alternativa menos aceitável. Portanto, ele provavelmente vai selecionar alguma coisa no meio, ou na faixa de R$ 30,00. Esta estratégia funciona particularmente bem para os preços do vinho em garrafa. Se a maioria de suas garrafas são cotadas na faixa de R$ 60,00 a R$ 80,00, tente introduzir um na faixa de R$ 40,00. Os extremos não serão selecionados, e isso faz com que a garrafa de R$ 60,00 se torne a de melhor valor percebido.
A relação valor-preço é importante, porque se o valor é percebido como maior do que o preço, a satisfação do cliente será plena. Portanto, quando os gastos estão em pauta, a chave para a satisfação do cliente é sempre valor e nunca preço. É possível utilizar a abordagem do produto ou a abordagem do cliente com a sua filosofia de preços. A primeira concentra-se na comida e serviço e enfatiza a qualidade, e os preços são definidos mais perto da ponta superior da faixa de variação. Por outro lado, se você utilizar a segunda abordagem, as necessidades do cliente irão determinar o produto e os serviços que você vai oferecer. Ele gera valor e precisa de repetidas visitas para aumentar as vendas. Os preços serão moderados e competitivos.
Os conceitos e produtos e clientes direcionados pelos preços são semelhantes aos preços determinados pela demanda e pelo mercado, já discutido anteriormente. Quando são combinados com teorias psicológicas de contabilidade mental e preços de referência, começamos a ver como as variáveis complicam a decisão de preços.
Boa sorte e bons negócios!
Fonte: Blog do Banas - 26/04/2017
As empresas estão desperdiçando bilhões a cada ano em programas de fidelização de clientes que não funcionam mais como antigamente, de acordo com a nova pesquisa da Accenture Strategy.
Com milhões de pontos de fidelidade acumulados e não utilizados e 80% dos consumidores do Brasil diminuindo seu relacionamento em níveis que estão afetando o lucro, as organizações devem prestar atenção aos novos fatores que impulsionam a fidelidade do cliente na era digital ou correm o risco de perder seu público para sempre.
O relatório, ‘Seeing beyond the loyalty illusion: it’s time you invest more wisely’ (Vendo além da ilusão de fidelidade: é hora de investir de forma mais inteligente), mede as experiências e atitudes de 25.426 pessoas em todo o mundo, 1.322 brasileiras.
O estudo constatou que 83% dos brasileiros trocaram de marca no ano passado, e que 36% confirmaram que as suas expectativas sobre fidelidade com relação as empresas mudaram completamente.
No estudo, também foram identificados os cinco novos fatores que influenciam essa lealdade hoje.
“Novas linguagens surgiram, impulsionadas por teste em experiências digitais criativas, que mudaram a dinâmica do cliente”, diz Robert Wollan, diretor executivo sênior e líder global de estratégia avançada de consumidor da Accenture.
“Todo consumidor tem um instinto natural sobre o que nos faz ‘ficar’ com uma marca. As mecânicas tradicionais de ‘preço baixo’ e ‘serviço confiável’ não são mais tão eficazes para promover a fidelidade. Com 65% dos consumidores brasileiros gastando mais com as marcas que eles amam, as organizações que adotam as abordagens tradicionais e não exploram os novos fatores que influenciam a fidelidade correm o risco de perder lucratividade e afastar os consumidores – mesmo quando eles têm as melhores intenções ou estão seguindo sua cartilha histórica. Está na hora das organizações repensarem a fidelidade.”
As novas linguagens da fidelidade
Provas de carinho – 71% dos consumidores brasileiros se sentem contemplados por marcas que oferecem pequenas provas de carinho: descontos personalizados, vale-compras e ofertas especiais.
Conheça-me – 64% dos pesquisados preferem personalizar produtos para criar algo que seja sob medida para eles, enquanto 75% são fieis a marcas que interagem com eles através de canais de comunicação preferidos. Oitenta e quatro por cento se sentem fieis a marcas que estão presentes quando eles precisam, mas que, por outro lado, respeitam seu tempo e os deixam em paz. Além disso, 86% são fieis a marcas que protegem a privacidade de suas informações pessoais.
Caçador de emoções – 65% dos entrevistados escolhem ativamente os relacionamentos que os envolvem para ajudar a projetar ou criar em conjunto produtos ou serviços. Além disso, 54% optam por experiências multissensoriais, usando novas tecnologias como a realidade virtual ou realidade aumentada.
Se você gosta, eu gosto – 29% dos consultados gostam de parcerias com celebridades, e outros 33% com influenciadores sociais, como blogueiros e vloggers. Além disso, 63% apoiam causas compartilhadas, como instituições de caridade ou campanhas públicas.
Prenda-me – 69% dos que participaram do estudo curtem se conectar com outros fornecedores, dando-lhes a possibilidade de trocar pontos de fidelidade ou recompensas. Da mesma forma, 70% preferem quando estão na vanguarda, e recebem consistentemente os mais recentes produtos e serviços.
“As organizações precisam entender as linguagens da fidelidade dos seus clientes mais lucrativos e implementar a combinação ideal para garantir que elas ofereçam as experiências que impulsionam defesa, retenção e crescimento”, afirma Kevin Quiring, diretor executivo de estratégia avançada de consumidor da Accenture.
Fonte: New Trade - 22/04/2017
Dinheiro é essencial para quem quer abrir seu próprio negócio. De nada adianta ter uma ideia brilhante se não houver o capital mínimo necessário para tornar a operação uma realidade.
“Quando você se torna um empreendedor, é como se tivesse decidido fazer o Caminho de Santiago de Compostela. O pé vai doer no meio do caminho, vai fazer bolha, você não vai chegar rápido no seu destino e possivelmente vai precisar de ajuda”, compara Ricardo Rocha, professor de finanças do Insper.
Na maioria das vezes, os empreendedores não têm todo o dinheiro que precisam para tirar uma ideia do papel. Por isso, é muito importante fazer um planejamento antes de colocar a mão na massa. Só assim você vai saber quanto realmente o negócio vai demandar.
“É claro que o capital próprio para quem está começando parece ser a opção mais ‘barata’, mas é preciso considerar vários fatores. Ele pode vir acompanhado de ‘expertise’, de conhecimento sobre um mercado que você acabou de entrar e ainda está perdido”, diz Virginia Prestes, professora de finanças da Faculdade de Administração da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
Confira abaixo nove opções para quem está pensando em abrir o próprio negócio, mas não tem todo o dinheiro necessário para tirar os planos do papel.
Friends, family and fools
Apesar da nomenclatura em inglês, o modelo de financiamento “3Fs” é bastante conhecido e adotado por novos empreendedores no Brasil e no mundo. É o clássico pedir dinheiro emprestado para parentes ou amigos.
“Aquele tio rico que você mantém um bom relacionamento, o incentivo que os pais querem te dar para conseguir andar com as próprias pernas ou até mesmo aquele velho amigo que não se importaria de te ajudar a tocar seu projeto pessoal”, diz Sérgio Luis Seloti Jr, professor de Administração de Empresas da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Mesmo sendo uma alternativa relativamente acessível para algumas pessoas, Prestes, da FAAP, faz um alerta: “tudo precisa ser bem combinado e formalizado. Mesmo sendo uma pessoa de confiança, misturar negócios com parentes e amigos nem sempre funciona.”
Crowdfunding
O crowdfunding é um financiamento coletivo, geralmente feito através da internet e bancado por pessoas físicas que se interessam pelo projeto e gostariam de vê-lo funcionando. Como não há limite de participantes, as contribuições começam em um valor bastante acessível, o que aumenta o potencial de participação e sucesso da campanha.
“Quando as pessoas apoiam um crowdfunding, elas normalmente recebem algo em troca. É uma forma de a empresa originada com a campanha agradecer pelo apoio financeiro que foi dado. Pode ser em forma de produtos ou serviços”, explica Seloti Jr, do Mackenzie.
Equity crowdfunding
Já o equity crowdfunding é bem parecido com o crowdfunding comum, a diferença é que, em vez de receber um produto ou serviço como recompensa pelo “apoio financeiro”, os participantes recebem uma parcela da futura companhia como recompensa. Ou seja, é como se eles estivessem comprando uma parte da empresa.
“A vantagem é que você não só vai ver o projeto sair do papel como você também será dono de uma pequena parte dele. Outra vantagem é que o seu prejuízo fica restrito ao aporte inicial”, diz Seloti Jr.
Empréstimo bancário
Esta é a opção mais clássica e talvez a primeira que vem à cabeça de muitos novos empreendedores. Mas não se engane: ela geralmente é a mais cara.
Bancos de fomento como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e bancos públicos como o Banco do Brasil, além de instituições privadas como o Santander, Itaú e Bradesco, costumam ter linhas destinadas a pequenas e médias empresas recém-nascidas.
“Os juros cobrados pelos bancos para as pequenas e médias empresas costumam ser muito altos, já que elas não conseguem oferecer garantias muito altas para as instituições financeiras em troca do dinheiro”, explica Prestes, da FAAP.
Incubadora
Se a sua ideia de negócio for uma startup, mas ela ainda está prematura e precisa ser lapidada antes de receber um aporte financeiro, é possível fazer isso dentro de uma incubadora. As incubadoras são ligadas a instituições de ensino e universidades que apoiam os empreendedores novatos.
“As incubadoras vão oferecer a estrutura e conhecimento mínimos necessários para os primeiros passos da nova empresa. Isso representa uma ajuda importante para quem está começando a entrar no mundo do empreendedorismo e ainda não está habituado a ele”, diz Prestes.
Aceleradora
As aceleradoras são uma espécie de evolução das incubadoras. Elas escolhem startups com grande potencial de crescimento e oferecem apoio financeiro, estrutura, consultoria e treinamento em troca de uma participação no capital da nova empresa. Há no Brasil uma série de aceleradoras, como a Oxigênio, da Porto Seguro.
“Ser escolhido por uma aceleradora muda a vida de qualquer startup, sem dúvida. O problema é que o processo de seleção é muito concorrido. Geralmente, são muitas empresas para poucas vagas e o novo empreendedor não pode ficar limitado a isso”, afirma Prestes, da FAAP.
Investidor-anjo
Se você não pretende misturar negócios e família ou acha muito arriscado partir para o crowdfunding, uma alternativa é encontrar um ou mais investidores-anjo. Eles são pessoas físicas que usam seu capital para investir em novas empresas que tenham alto potencial de crescimento, como as startups.
“Algumas organizações como a Anjos do Brasil são especializadas em conectar empreendedores com investidores-anjo. Vale a pena o novo empresário se informar sobre os eventos voltados para este tipo de público se ele estiver procurando alguém que acredite no produto dele e esteja interessado em emprestar seu capital para o projeto”, diz Rocha, do Insper.
Prestes, da FAAP, lembra que muitos investidores-anjo ao emprestarem dinheiro para as novas empresas deixam em aberto a possibilidade de transformar essa dívida em uma futura participação no negócio. “A remuneração do empréstimo acaba ficando em segundo plano”, afirma. Então, quem não está a fim de ter sócios em algum momento deve prestar bastante atenção nesta cláusula na hora de assinar o contrato.
O lado bom é que muitos desses investidores já emprestaram seus recursos para outras empresas ou são sócios de várias delas, o que pode agregar know-how ao novo projeto, aumentando suas chances de prosperar.
Capital semente
A lógica do capital semente é a mesma do investidor-anjo. A diferença é que o investidor-anjo é uma pessoa física, enquanto o capital semente vem de uma pessoa jurídica, através de um fundo de investimento, por exemplo.
“Neste caso, as empresas que o capital semente foca estão ainda em estágio inicial, mas em um segundo degrau. Elas já possuem uma estrutura, clientes, produtos definidos etc. Não são mais uma idéia ou plano no papel. Só que ainda dependem de recursos de terceiros para se estabelecerem no mercado”, diz Seloti Jr, do Mackenzie.
Venture capital
Diferente dos investidores-anjo e do capital semente, o venture capital é um modelo de financiamento para PMEs (pequenas e médias empresas) que já deixaram a fase inicial para trás, mas ainda necessitam de recursos para conseguir atingir seu potencial máximo.
“São fundos de venture capital que estão no portfólio de diversas gestoras. Tanto os fundos procuram as empresas, quanto as próprias companhias que estão precisando de financiamento podem procurar esses fundos”, afirma Prestes, da FAAP.
Fonte: New Trade - 20/04/2017
No dicionário, um “líder” é “o indivíduo que tem autoridade para comandar ou coordenar”, é a “pessoa cujas ações e palavras exercem influência sobre o pensamento e comportamentos de outras”.
No mundo corporativo moderno, o líder é um gestor em mutação, é aquele que precisa estar sempre atento a novas habilidades e competências conforme as mudanças de estratégias dos negócios e as nuances do universo empresarial. “Cabe ao líder, mais do que aos seus comandados, a responsabilidade de ser o principal agente destas mudanças”, ressalta a analista do Sebrae, Zuleika Melo.
Para ela, o profissional apto a assumir um cargo/função de liderança não nasce pronto. “A liderança pode ser aprendida. Se alguém deseja ser um verdadeiro líder, vai precisar de muita dedicação, disciplina, humildade, compromisso e persistência para trilhar o caminho do desenvolvimento de algumas habilidades importantes”, ensina. “Para começar este caminho, ele deve buscar conhecer a si mesmo, identificando seus pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados ou desenvolvidos”, completa.
Quais atitudes definem a figura de um líder? A analista frisa que “se liderar é a capacidade de influenciar, motivar e inspirar pessoas, então algumas atitudes são importantes”. A seguir, algumas dessas atitudes.
- Saber ouvir.
- Ser empático (saber se colocar no lugar do outro).
- Ter capacidade de administrar conflitos.
- Adaptar o estilo de liderança de acordo com a situação ou com o nível de maturidade da equipe.
- Ser capaz de identificar o potencial de cada indivíduo, estimulando-o no seu desenvolvimento.
- Saber se comunicar.
- Partilhar informações.
- Estar em constante busca por conhecimento.
- Preparar sucessores.
- Manter coerência entre o discurso e a prática.
De acordo com a analista, é preciso muito cuidado com o “falso líder”. “Nas organizações, aquele que não apresentar os conhecimentos, as habilidades e as atitudes acima listadas é a ´líderança´ a ser descartada”.
Zuleika assinala que a figura do líder é fundamental para as organizações, uma vez que que caberá a ele a iniciativa para resolver ou contornar situações diversas. Entre elas:
- motivar e influenciar os liderados, buscando sempre atingir os melhores resultados;
- trabalhar para manter a força de vontade e a satisfação da equipe alinhadas com a missão da empresa;
- manter sempre um bom clima organizacional e um ambiente produtivo.
Fonte: New Trade - 19/04/2017
Num passado incrivelmente recente, quem dominasse algumas funções do Excel era visto como profissional diferenciado pelo mercado de trabalho.
Hoje, nem o domínio de todo o pacote Office chega a impressionar um recrutador – e quem não tem familiaridade com as planilhas da Microsoft pode sofrer para executar as tarefas mais básicas do dia a dia.
O mesmo pode ser dito sobre outras habilidades ligadas ao universo da tecnologia que ainda são consideradas “avançadas demais” para quem não trabalha diretamente com TI.
Segundo Max Bavaresco, sócio-diretor da Sonne Branding, as barreiras entre os mundos virtual e físico, online e offline, estão se tornando rarefeitas. Resultado: profissionais de áreas tão distintas quanto vendas, RH ou saúde precisarão adquirir conhecimentos cada vez mais profundos de tecnologia para desempenhar suas funções.
Se as planilhas do Excel viraram lugar-comum, diversas outras competências criadas pelo mundo digital serão acrescentadas ao rol de expectativas dos recrutadores do futuro.
Veja a seguir 5 delas, listadas por três especialistas:
1. Noções de programação
Na visão do empresário Ernesto Haberkorn, sócio-fundador da TOTVS e diretor da TI Educacional, faz toda a diferença conhecer os mecanismos por trás das máquinas – tanto para usá-las melhor quanto para conversar “de igual para igual” com os colegas de TI.
Você não precisará necessariamente dominar linguagens ou escrever programas, mas um mínimo conhecimento do “idioma” da programação será útil para fazer solicitações mais precisas – e com mais chances de serem atendidas – ao setor técnico.
Para Eduardo Bahiense, fundador da Controller Education, noções básicas de programação deveriam ser ensinadas na escola. “Se aprendemos como funciona um coração, por que não aprendemos como funciona um site ou um computador?”, pergunta ele. “Além de reforçar o raciocínio lógico, é um assunto importante para a cultura geral de qualquer um”.
2. Fluência em dispositivos móveis
De acordo com Haberkorn, a maioria das pessoas usa de 5% a 10% das funções presentes em seus smartphones e tablets. No futuro, será necessário apropriar-se cada vez mais das possibilidades presentes nesses aparelhos.
Afinal, observa Bahiense, tudo está convergindo para esse tipo de gadget. “Mesmo hoje, quem não maneja um smartphone para se comunicar, se informar e trabalhar está atrasado em relação às exigências do mercado”, diz.
O fenômeno da mobilidade também põe em evidência plataformas de videoconferência e trabalho remoto, segundo Martina Zago, gerente da Randstad Professionals. “O trânsito só piora nas grandes cidades e a presença física no escritório está perdendo importância”, explica ela. “Todos precisarão saber como se conectar e como usar sistemas de trabalho a distância no futuro”.
3. Cultura digital
Uma frase célebre do sociólogo alemão Georg Simmel (1858-1918) diz que o culto não é o indivíduo que sabe tudo, mas sim aquele que sabe onde consultar aquilo que não sabe. O mesmo é aplicável ao mundo da tecnologia.
Ter uma cultura digital – isto é, saber onde encontrar informações, apps, ferramentas e sistemas necessários para cumprir uma determinada tarefa – será uma competência cada vez mais exigida pelo mercado de trabalho, afirma Eduardo Bahiense, da Controller Education.
Isso porque a competitividade das empresas depende diretamente da sua capacidade de responder rapidamente às mudanças. Profissionais sem um repertório mínimo de fontes e referências tecnológicas não terão agilidade suficiente para acompanhar esse ritmo.
4. Familiaridade com a nuvem e a cibersegurança
Cada vez mais empresas têm aderido à computação em nuvem para armazenar dados de forma prática e segura. Essa tendência afetará a rotina de trabalho em diversas áreas, diz Martina.
É evidente que nem todos precisarão dominar os aspectos mais técnicos da “cloud computing”. Ainda assim, o mercado deve valorizar o profissional que entenda os fundamentos do processo e saiba como contribuir para manter os dados do seu empregador seguros.
A consciência sobre os riscos de vazamento de dados, aliás, deverá ser cada vez mais cobrada de profissionais de todas as áreas e níveis hierárquicos. Segundo Haberkorn, todos precisarão ter uma ideia de como funcionam os procedimentos de segurança, como eles podem ser quebrados e como evitar armadilhas.
5. Noções sobre análise de dados
Análise estatística e mineração de dados foram as competências mais buscadas pelos recrutadores brasileiros em 2015 no LinkedIn. O dado aponta para uma preocupação cada vez maior com a gestão do chamado “big data”.
A atividade continuará sendo especialidade dos profissionais de tecnologia e BI, mas ter alguma intimidade com o tema será necessário para todos no futuro – principalmente porque ele interfere na tomada de decisões em qualquer área ou negócio.
Segundo Martina, entender o conceito de “big data” e os mecanismos básicos por trás da coleta e da análise dos dados permite que um profissional saiba fazer as perguntas certas sobre o assunto e participe mais ativamente da estratégia trilhada pela sua empresa.
Fonte: New Trade - 17/04/2017
Mais de 60% dos trabalhadores nos Estados Unidos dizem se sentir estressados em três ou mais dias úteis por semana, de acordo com uma pesquisa realizada pela Paychex. A maioria deles (73%) classifica o estresse acima do nível três, em uma escala de um a cinco.
E o que causa o estresse? Mais de 80% dos entrevistados afirmaram que ficam estressados no trabalho porque estão gastando no escritório o tempo que deveriam ficar em casa, segundo o levantamento. Ainda, 52% disseram que fazem hora extra, e 47% afirmaram ter que trabalhar nos finais de semana, mesmo quando não estão de plantão.
Afinal, qual é a solução para todo esse estresse? Em artigo publicado no site da Forbes, Kate Ashford separou dez sugestões de especialistas e de trabalhadores.
1. Pausa para música
“Quando os projetos começam a se acumular e eu entro em pânico sem saber por onde começar, faço uma pausa e abro o Spotify”, afirma Megan Frisina, de 26 anos, que vive em Cleveland, nos Estados Unidos. “Coloco meus fones e ouço uma ou duas músicas, enquanto tomo uma xícara de café ou chá, evitando a tela do computador. Depois disso, estou pronta para começar”.
2. Meditar
“Praticar o mindfulness é uma ótima forma de aliviar o estresse”, diz Maura Thomas, fundadora do site RegainYourTime.com e autora do livro Personal Productivity Secrets (“Segredos pessoais de produtividade”, em tradução livre). “O Buddhify é meu aplicativo preferido. Os benefícios das práticas de meditação do mindfulness incluem melhorar a tomada de decisões, as relações e aumentar a criatividade. Adicionar mais tempos de pausa ao longo do dia pode te ajudar a se sentir mais calmo, mais energizado e menos distraído”.
3. Almoçar
Qual foi a última vez em que você almoçou fora da sua mesa de trabalho? “Almoçar te dá a energia necessária para trabalhar à tarde”, diz Jacqueline Lewis, fundadora do World Gratitude Map. “Se você usá-la da forma correta, a pausa para o almoço pode ser um resumo de um dia ideal, uma mistura de prazer, alimentação e descanso”, diz.
4. Reforçar os limites
É fácil deixar o trabalho se infiltrar na sua vida pessoal com emails, mensagens e verificações constantes. Se possível, estipule a regra de não checar o e-mail profissional desde a hora em que você chegar em casa até as 8 da manhã do dia seguinte, ou não atender telefonemas de trabalho durante o jantar com a sua família, recomenda a Associação Americana de Psicologia.
5. Descobrir um hobby
“Quando eu fico estressado durante o dia, toco piano”, diz Gene Caballero, cofundador do site GreenPal. “Tocar qualquer instrumento faz todas as áreas do cérebro trabalharem simultaneamente, então isso reinicia minha capacidade mental e me ajuda a enfrentar o dia. É como um exercício mental”.
6. Movimento é essencial
“Comecei a praticar Tai Chi há mais ou menos 12 anos e fui ficando viciada com o passar do tempo”, afirma Paige Arnof-Fenn, de 51 anos, que vive em Cambridge. “É uma forma de relaxar e manter o foco. Você pode praticar em qualquer lugar e não é necessário usar equipamento. Tai Chi melhorou meu equilíbrio, a densidade de meus ossos e a prática me ajuda a manter a mente calma. Além disso, conheci ótimas pessoas”.
7. Pensar em coisas boas
“Faça uma lista diária de gratidão escrevendo dez coisas pelas quais você é grato”, aconselha a terapeuta Kimberly Hershenson. “Focar naquilo que é bom em sua vida, em vez de pensar no que está errado no trabalho, ajuda a aliviar a ansiedade no ambiente profissional”.
8. Respirar fundo
“Respirar fundo é o método mais poderoso que você pode integrar à sua rotina de trabalho”, diz Michael Tamez, que escreve sobre bem-estar. “Ao respirar fundo, você inspira paz e tranquilidade e expira estresse e ansiedade”.
9. Tirar férias
Sabe aquelas férias que já estão para vencer? Fazer uma pausa ao longo do ano é importante para sua sanidade. Tente tirar pelo menos parte de suas férias e se desconectar do trabalho durante este período.
10. Repensar os elementos que geram estresse
Às vezes, tudo depende de como você pensa. Em vez de focar sua atenção nos aspectos negativos do trabalho, pense: “O que eu posso fazer hoje?”, diz Srini Pillay, CEO do NeuroBusiness Group. “Assim, você diminui a ativação do centro de ansiedade do cérebro e aumenta a atividade na área que concentra os pensamentos”.
Fonte: Época Negócios. extraído do New Trade - 18/04/2017