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Gestão e Negócios

cervesia gestao negocios

A Covid-19 mudou completamente a forma como as pessoas se relacionam, compram e vivem. Lojas físicas, empresas de delivery e até e-commerces estão se reinventando para garantir que os negócios continuem funcionando diante das mudanças no comportamento do consumidor brasileiro nas últimas semanas. Mas, de acordo com um levantamento da Social Miner que analisou a performance de mais de 120 lojas virtuais entre os dias 1º e 28 de março deste ano, as vendas online voltaram a subir, atingindo seu maior pico de conversões em 26/03.

No entanto, apesar da retomada, o momento ainda é delicado e pede ações rápidas e estratégias assertivas das empresas, uma vez que o cenário – e, consequentemente, a resposta do consumidor – ainda é incerto. Mas como mapear estas essas transformações?

Analisando uma base composta por mais de 41 milhões cadastros, a pesquisa da Social Miner revela que as duas das principais mudanças no comportamento do público brasileiro, que passa atualmente por uma fase de isolamento social, estão na flexibilidade de horário para navegar na internet e também na utilização deste recurso como forma distração.

Com isso, o estudo mostra que a partir da primeira semana da quarentena, de 15 a 21 de março, as visitas em e-commerces passaram a ter dois momentos de pico: entre as 13h e 14h, e entre as 17h e 19h. “Antes, as pessoas utilizavam o horário do almoço para dar uma volta, sair um pouco dos escritórios e relaxar em outros ambientes. Porém, agora este cenário não pode ser considerado, e o público está buscando na internet outras formas de se distrair. Além disso, pelo fato de não precisarem gastar mais tempo no transporte entre o trabalho e suas casas, por exemplo, as visitas nos e-commerces acabaram sendo “adiantadas” para o começo da noite, a partir das 17h, algo que não acontecia antes”, explica Ricardo Rodrigues, cofundador da Social Miner.

Entender o perfil e a mudança deste público é essencial para o momento que está por vir na economia brasileira. Por isso, a Social Miner listou algumas ações para ajudar as empresas a melhorar a performance nas vendas online:

– Entenda se o perfil e o comportamento do seu público mudou

Avalie e busque dados que mostrem quem é o consumidor que está buscando por seu produto. Pode ser que neste momento outros perfis de público estejam comprando seus insumos e você terá que adaptar sua linguagem e as ofertas, de acordo com as necessidades de cada um deles.

– Conheça os horários de pico de acessos e invista!

De acordo com a pesquisa da Social Miner, a flexibilidade de horários tem feito com que as visitas nos sites e as compras ocorram em períodos diferentes do que ocorriam antes da quarentena. Com isso, é preciso avaliar quais são os horários de pico de acesso no seu site, para que as estratégias sejam direcionadas para estes períodos. Dessa forma, interações com o consumidor, posts em redes sociais, notificações, lançamentos e envios de e-mails podem ser baseados nessa análise em busca de mais assertividade e melhores resultados.

– Internet agora também é distração: utilize a seu favor!

A internet se tornou praticamente a melhor amiga de todas as pessoas atualmente. E não apenas por facilitar o trabalho em casa, mas também porque é por lá que muitas pessoas estão se distraindo, assistindo a lives de famosos, fazendo seus happy hours online com os amigos do trabalho, etc. Como muitos já ficam na frente do computador muito tempo com notícias pesadas e na correria do dia a dia de trabalho, é importante que as empresas tragam experiências diferentes e entreguem conteúdos mais leves e relevantes para o consumidor. Quem sabe até promover jogos por meio da estratégia de gamificação para fazer com que o público tenha interação com a sua marca, aliado a um momento de entretenimento.

– Engaje seu público na fase de avaliação de compra

Ao acessar um e-commerce, nem todos os consumidores estão prontos para efetuar uma compra. Isso quer dizer que as empresas podem aproveitar estes momentos de avaliação para entregar conteúdos relevantes, que informem sobre os benefícios e vantagens daqueles produtos, e ajudem o consumidor na sua escolha e na tomada de decisão de compra.

– Entenda o que cada um precisa e ofereça praticidade

A rotina está mais difícil e as pessoas estão em busca de praticidade. Por isso, tornar a sua experiência de compra mais prática e leve é o segredo para se diferenciar da concorrência.

 

Fonte: Portal Newtrade - 14/04/2020

A pandemia do novo coronavírus tem mudado as estratégias das empresas em relação ao marketing. Neste momento, não basta saber qual produto a empresa vende e onde comprar.

Os consumidores querem mais do que nunca que as marcas tenham propósito, ajudem a comunidade e sejam assertivas em suas comunicações.

Sobre esse tema, foi realizado o estudo “Confiança nas Marcas e a Pandemia de Coronavírus”, realizado pela agência global de comunicação Edelman, com 12 mil pessoas, em 12 países, inclusive no Brasil.

Para 94% dos brasileiros as marcas devem ofereçam produtos gratuitos ou mais baratos para profissionais da saúde, pessoas de alto risco e aqueles cujos trabalhos foram afetados.

A rede de restaurantes Outback, por exemplo, doou 6.000 ovos de Páscoa para profissionais de saúde. A fabricante de alimentos Linea doou 5.000 unidades dos ovos de chocolate que fabrica para profissionais em hospitais de campanha em São Paulo.

Globalmente, 60% das pessoas têm recorrido as marcas que já confiavam. No Brasil, o índice é de 68%. E 46% dos brasileiros começaram a usar uma nova marca por causa da forma inovadora ou compassiva com que ela tem respondido ao surto do vírus, versus 37% da população global.

Como resultado, a qualidade da resposta de uma marca à crise terá um impacto enorme na propensão de compra de 76% dos brasileiros, assim como as companhias colocam seus lucros acima das pessoas durante a crise perderão a confiança, possivelmente para sempre.

As ações que acontecem agora devem ser lembradas por um longo prazo, e o marketing serve como uma ferramenta que consolida as atitudes da empresa.

Os líderes que tomam decisões que não agradam a população podem sofrer duras consequências em breve. Um exemplo, foi quando a #maderonuncamais se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais após Junior Durski, dono das redes de lanchonetes Madero e Jerônimo ser contra o isolamento social e demitir 600 funcionários.

 

Fonte: NewTrade – 09/04/2020

A retomada do varejo após a crise do coronavírus mostrará um setor muito diferente daquele que chegou a fevereiro de 2020. “Estamos passando, em poucas semanas, por mudanças que normalmente levariam anos para acontecer”, afirmou Alberto Serrentino, fundador da Varese Consultoria e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), em live realizada na tarde desta terça-feira (07/04). “A digitalização e a transformação digital das empresas tiveram uma aceleração decisiva, por força das circunstâncias, já que a maior parte do varejo está com as lojas fechadas”, comentou.

Durante a live, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) com a participação do presidente da entidade, André Friedheim, e do presidente do Conselho da associação, Ricardo Bomeny, Serrentino apontou ainda outra grande janela de oportunidade trazida pelo coronavírus. “É claro que a grande preocupação das empresas é a gestão do caixa, pois isso define a intensidade das medidas a serem adotadas. Mas se todo mundo olhar só para isso, teremos um colapso sistêmico. Vejo movimentos muito importantes de empresas que estão cuidando de seus stakeholders, evitando demitir ou adiar unilateralmente os pagamentos de prestadores de serviços e fornecedores. Quem conseguir equilibrar o curto prazo com sua responsabilidade em toda a cadeia de valor construirá relações muito mais sólidas e vai conseguir sair desta crise fortalecido”, explica.

Ricardo Bomeny, presidente do Conselho da ABF, compartilha a opinião de Serrentino. “O momento de pânico já passou e agora é hora de enfrentar uma crise que é muito séria, que é mundial e é humanitária”, comenta. Para ele, a solução para a crise depende de um tripé formado pela saúde, pela economia e pela política. “É preciso coordenar esforços nessas três áreas para termos uma saída rápida e segura desta situação”, acredita.

Para Serrentino, o mais difícil neste momento é projetar os cenários de saída da crise, pois ainda não existe uma visão clara de como o coronavírus irá atingir a população. Em sua visão, porém, a recuperação não se dará de forma instantânea. “Acredito em uma retomada do varejo em forma de U, com uma barriga longa. Mas é importante lembrar que não estamos vivendo esta situação de forma homogênea e, com isso, a saída também não será homogênea. Algumas empresas vão se recuperar mais rápido que as outras, dependendo do setor, do comportamento dos consumidores e do relacionamento que foi cultivado com os stakeholders durante este momento mais duro”, analisa.

 

Fonte: NewTrade – 08/04/2020

 De acordo com avaliação do BC, a estrutura do empréstimo desestimulará demissões nesse período

O total desta linha de crédito será de R$ 40 bilhões, dos quais 85% (ou R$ 34 bilhões) serão subsidiados pelo Tesouro Nacional. De acordo com avaliação do BC, a estrutura do empréstimo desestimulará demissões nesse período.

Confira, abaixo, um guia sobre como vai funcionar a medida e quais empresas podem solicitar esse crédito.

Que empresas têm direito?

Podem requisitar o financiamento aquelas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10 milhões.

Há limite de salários?

Sim, de dois salários mínimos por trabalhador.

Como ficam salários mais altos?

Quem ganha acima de dois salários mínimos terá um rendimento menor, limitado a dois mínimos. A empresa, porém, pode optar por complementar o valor.

A empresa poderá usar o recurso para outro fim?

Não. O dinheiro irá diretamente para a conta do trabalhador.

Pode haver demissões?

Não. A empresa que pegar a linha fica obrigada a manter os empregos durante os dois meses do programa.

Qual o juro que será cobrado?

Os juros serão de 3,75% ao ano.

Bancos privados vão oferecer o crédito?

Sim. Santander, Itaú e Bradesco já anunciaram que terão recursos.

Qual o prazo de pagamento e a carência?

O prazo para pagamento do empréstimo será de 30 meses, e a carência, de 6 meses.

Qual a origem do dinheiro?

O governo entra com 85% dos recursos (R$ 34 bilhões), e os bancos, com 15% (R$ 6 bilhões).

Quantas empresas serão beneficiadas?

O potencial é de 1,4 milhão, com 12,2 milhões de trabalhadores.

A empresa pode pegar a linha e também reduzir o salário dos funcionários?

O governo não deixou isso claro.

Quando o crédito estará disponível?

O governo também não informou. Não se sabe se esse dinheiro poderá ser usado para pagar a folha que precisa ser depositada até 5 de abril.

 

Fonte: NewTrade – 30/03/2020

Para ajudar a amenizar o impacto do novo coronavírus na distribuição de produtos para o comércio brasileiro, a Imagem Geosistemas criou o formulário online Fornecimento Inteligente de Produtos (Covid-19). O objetivo do projeto é que as pessoas informem a falta de itens essenciais em supermercados, padarias, farmácias, petshops e outros estabelecimentos das regiões em que residem e que tiveram o funcionamento liberado por decretos municipais e estaduais.

“Com acesso gratuito via computador ou smartphone, basta que a pessoa preencha os principais dados, como a região em que mora e as categorias de produtos que estão em falta por lá. Depois que ela clicar em enviar, receberemos essas informações e notificaremos as fabricantes, redes varejistas e empresas de logística”, explica Diogo Reis, especialista de marketing da Imagem Geosistemas e um dos responsáveis pelo projeto. “A ideia é que as empresas sejam notificadas o mais rápido possível e possam reabastecer as regiões mencionadas pela população, e de forma assertiva, com os produtos que realmente estão em falta”, completa.

A empresa estuda, ainda, criar um mapa dinâmico para que as redes varejistas e distribuidoras possam acompanhar, em tempo real, as notificações enviadas pela população. “Estamos pensando em facilitar cada vez mais esse processo. É nossa contribuição para que a sociedade não sinta tanto os impactos da pandemia”, finaliza Diogo. O formulário pode ser acessado pelo link https://survey123.arcgis.com/share/55467fc32dcf4109bfbeb9ea76d7a476 ou por meio do site da Imagem Geosistemas – www.img.com.br.

 

Fonte: NewTrade – 30/03/2020

Desempenho do setor vai depender da capacidade de resposta no controle do vírus no Brasil

Em meio ao cenário de incertezas causados pelo avanço do coronavírus no país e das medidas restritivas para conter a pandemia, o setor varejista vive duas realidades distintas.

Por um lado, o varejo de bens não duráveis se vê estimulado por uma alteração do padrão de comportamento dos consumidores, que, com a quarentena e a adoção do sistema de home office aumentaram as idas a supermercados e farmácias, além do volume comprado. Na segunda-feira, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) registou aumento de 18% no movimento em relação ao dia 17 de fevereiro.

A outra ponta sente consideravelmente os impactos do adiamento das compras de bens duráveis e semiduráveis ou pela ausência de circulação das pessoas, que diminui as aquisições feitas por impulso, sobretudo em horários de almoço e fim do expediente.

Para amenizar os prejuízos, associações de lojistas e shoppings centers se organizam para cobrar isenções e flexibilizações nas cobranças de aluguel, condomínio, percentual de vendas e impostos sobre comércio e serviços.

Mesmo antes das restrições de horário e do fechamento de unidades na Grande SP, o movimento das lojas de shopping já caiu 30%, segundo a Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos), entidade que representa marcas como TNG, M. Officer, Melissa e Leão de Ouro.

Serviços já suspensos em alguns estados, como os cinemas, tentam se adequar as quarentenas impostas pelo cenário. A rede Cinemark, nesta segunda-feira (16), ofereceu aos seus funcionários um Plano de Demissão Voluntária (PDV) ou Programa de Qualificação Remunerado durante o período de fechamento.

A iniciativa ocorre em paralelo ao pedido da Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas (Feneec) aos governantes de determinar o fechamento das salas de cinema, por meio de decreto, pela dificuldade de negociar a suspensão das unidades que operam dentro de shoppings num curto prazo.

A expectativa para 2020 era que o varejo no Brasil registrasse o maior avanço anual no volume de vendas desde 2013.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC) estimou um crescimento de 5,3% das vendas no varejo ampliado. No varejo restrito, que exclui os segmentos automotivo e de materiais construção, a alta era de 3,5%. Os números tinham como base os sinais de aquecimento do consumo das famílias, a expectativa de melhora da atividade econômica e fatores como a permanência da inflação baixa e taxa básica de juros no piso histórico.

Diante das restrições e especificidades do setor, analistas, pesquisadores e entidades avaliam ser cedo para mensurar com precisão as perdas, tendo em vista que ainda não se sabe o grau de proliferação da Covid-19 no país, mas acreditam unanimemente que as projeções para o varejo este ano não serão alcançadas.

Futuro incerto

Segundo Claudio Felisoni, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) o momento é de incertezas, mas ainda com chances de crescimento.

No cenário mais otimista, o economista avalia uma perda de 0,5 ponto percentuais no crescimento do PIB estimado, com uma retomada no das vendas do varejo e comércio a partir do segundo semestre, se as condições de multiplicação dos novos casos de coronavírus forem controlados até maio.

Caso o Brasil presencie a mesma intensidade da doença como vista na Itália e Espanha, Felisoni crê numa recuperação mais lenta, porém ainda com reflexos positivos para o varejo e o PIB. Por fim, se medidas não forem adotadas corretamente para conter os avanços da doença, o cenário será de recessão técnica com resultados negativos para o setor.

No entanto, Felisoni pontua que, além do coronavírus, existem outros vetores de preocupação – como as tensões políticas internas -, hoje amortecidas pela violência da pandemia, que podem intensificar ainda mais a crise no Brasil.

“Lamentavelmente, decisões que já devíamos ter tomado ou encaminhado de uma forma mais efetiva, como as reformas administrativa e tributária, não foram deliberadas e o coronavírus, que é absolutamente fora de controle, vem se somar a essas situações”, explica.

Olhar segmentado

O comportamento do consumidor será fundamental para a recuperação ou não dos mais diversos setores dentro do varejo. Durante a pandemia de coronavírus, a unidade americana da consultoria Nielsen identificou seis padrões de comportamento que se repetem em diversos países – mesmo com as diferenças culturais.

Dos primeiros registros de casos confirmados até o fim da quarentena, a consultoria mapeou uma maior procura em itens relacionados a saúde, bem estar, higiene e limpeza, alimentos não perecíveis e aumento nas compras online e serviços de entrega.

Alexandre Machado, especialista em varejo e sócio diretor do Grupo GS& Gouvêa de Souza, vê nos setores de vestuário e material de construção, que vinham numa curva de recuperação no último ano, como um dos mais impactados pelo coronavírus. “Ambos os setores sofrem influência da sazonalidade e em momentos de crise o consumo nessas áreas é postergado”, ressalta.

No cenário de instabilidade, Maurício Morgado, pesquisador do Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getulio Vargas, afirma que o ramo farmacêutico e o de supermercados são impulsionados pelo aumento das vendas momentâneas diante as restrições, o que pode diminuir os efeitos do coronavírus nas áreas.

Para Morgado, os players no setor estão amadurecidos para trabalhar mesmo com forte demanda – evitando o desabastecimento de produtos importantes. “Vai depender agora da forma como os organismos responsáveis vão lidar com a crise e até quando ela vai se estender. Se a pandemia se alastrar, a cadeia de abastecimento poderá ser comprometida”, analisa.

Olhando para o futuro, ambos os especialistas se mantém receosos em relação ao avanço da pandemia localmente, mas garantem ser cedo para pensar em cenários catastróficos em todo o setor.

A FecomercioSP também acredita que a tendência é que não haja um desabastecimento, porque, diferentemente de outras crises recentes (como a greve dos caminhoneiros), a produção agrícola se encontra em bom nível e os transportes estão funcionando, até o momento, normalmente.

A entidade, porém, aponta para dificuldades de alguns setores em manter a produção por falta de matéria-prima, geralmente importada da China, que pode causar consequências no setor automobilístico.

Outros impactos

A escassez de insumos, para analistas da XP Investimentos, é um dos impactos que acarretará numa retração do setor no curto prazo. As paralisações na China já interromperam diversas cadeias produtivas no Brasil, principalmente as de eletrônicos, por falta de componentes.

A fábrica da Flextronics em Jaguariúna (SP), responsável pela Motorola, deu férias coletivas a cerca de 1,1 mil trabalhadores do setor de celulares entre os dias 9 e 28 de março. A empresa já havia deixado outros 2,1 mil funcionários em casa por 22 dias. LG e Samsung também anunciaram paralisações parciais.

“Apesar da visibilidade limitada nesse momento, não acreditamos que o setor esteja imune a uma eventual queda no fluxo nas lojas ou de uma ruptura no fornecimento de matéria prima ou aumento do custo dos insumos (via valorização do dólar e/ou aumento do preço das commodities, como o ouro)”.

Mesmo sofrendo, os analistas preveem que o estoque de produtos acabados deve atender à demanda existente pelos próximos meses.

 

Fonte: New Trade – 19/03/2020

Para ajudar no processo, o LinkedIn, rede social para o mercado de trabalho, liberou conteúdos gratuitamente da sua área de aprendizado.

Focados em desenvolvimento de carreira, os 10 itens da trilha cobrem temas gestão de equipes virtuais, gestão de tempo, como vencer a procrastinação e como desenvolver resiliência.

E a rede social não está sozinha nessa iniciativa de apoio: plataformas como a Udemy e Veduca têm cursos online e gratuitos para aprender novas ferramentas de trabalho, competências emocionais, e até mesmo novas habilidades técnicas.

Com aulas e eventos cancelados, home office e muita gente de quarentena, algumas horas diárias extras podem ser aplicadas nesses cursos. Confira algumas iniciativas gratuitas:

LinkedIn

O conteúdo do “Trabalho Remoto: Colaboração, foco e produtividade” está disponível de graça aqui. São 10 itens que equivalem a quase 11 horas de estudo com professores, escritores, coachs e especialistas em liderança, comportamento, administração e produtividade.

Udemy

Além de disponibilizar mais de 400 cursos gratuitos para aprender desde técnicas de Excel até programação para crianças com ferramenta do MIT, muitos professores liberaram seus conteúdos gratuitamente. O instrutor global da Udemy Chris Haroun foi um do que abriram seus cursos: veja no link.

General Assembly

A empresa parte do Grupo Adecco, consultora de Recursos Humanos, vai promover seminários online e gratuitos para ajudar a superar desafios do novo coronavírus. O primeiro acontecerá nesta quinta-feira (19), às 13h, e tem como tema “Maximizando a produtividade para equipes remotas”. O conteúdo é em inglês e as inscrições podem ser feitas pelo link.

Veduca

Os cursos de Gestão do Tempo e Comunicação estão disponíveis de graça, é só acessar o site e buscá-los no catálogo.

Coursera

A plataforma dará acesso gratuito ao seu catálogo de cursos para todas as universidades no mundo que foram impactadas pela pandemia. Estudantes podem entrar em contato com representantes da sua instituição de ensino para participar.

 

Fonte: New Trade – 19/03/2020

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