A produtividade da área de envasamento pode ser atingida, através da implantação de itens de controle para cada fase da linha de envase, direcionando metas a serem atingidas, com valores gradativos para cada ano.
Essas metas e os itens de controle precisam ser repassadas para todos os operadores da área, envolvendo-os e treinando-os, para que possam ter pleno conhecimento dos objetivos da empresa.
É necessária a implantação da padronização de processo, onde todos os operadores seguirão o mesmo raciocínio de operação e limpeza das máquinas. Isto facilita o treinamento, na hora de promover ou substituir algum operador, sem prejudicar o rendimento da linha.
Como exemplo, podemos citar uma linha que está com 70% de rendimento, e o objetivo é 95%. O ideal é que se estabeleça um plano de melhoria nessa linha, colocando como meta 80% de rendimento dentro de um período de no mínimo 06 meses e distribuir metas em cada célula da linha.
Quebra de garrafas na lavadora, índice de sujidade das garrafas, isenção de resíduos cáusticos, inspeção de resíduos líquidos e defeitos no fundo, identificação de defeitos nas paredes e na boca da garrafa, inspeção de cor e da altura das garrafas.
Esse desmembramento deve ser feito no enchimento, capsulagem, pasteurização, codificação de rótulos, rotulagem e encaixotamento. Os índices para cada item serão estabelecidos por cada empresa de acordo com o grau de necessidade.
Muitos pensam que trabalhando com os maquinários a toda velocidade está atingindo a produtividade, o que é engano, porque a produtividade só é alcançada quando se obtém no final do processo os índices estipulados.
Quando se coloca a produtividade como objetivo, automaticamente estaremos melhorando a qualidade do produto, onde aí podemos acrescentar os itens de limpeza e desinfecção de todo o processo, e estaremos diminuindo quebras e perda de produto.
Fonte: Mateus Motta