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De tempos em tempos uma leva de conclusões baseadas em estudos científicos promove alguns alimentos da categoria de vilões para grandes guardiões de saúde. Especialistas passam a recomendar seu consumo e incorporação nos hábitos alimentares. Isso já ocorreu com alimentos como o ovo e o café. Agora parece ser a vez da cerveja.

Diversas pesquisas têm apontado uma série de benefícios que o consumo moderado da bebida pode trazer ao organismo. Boa parte delas está focada na ação dos componentes fenólicos da cerveja no corpo humano. Estas substâncias, segundo os estudos, podem ajudar na neutralização dos efeitos nocivos dos radicais livres, protegendo células de importantes tecidos do corpo humano, como as do sistema nervoso, e prevenindo o surgimento ou evolução de algumas doenças crônicas não transmissíveis. 

Em 2000, cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, usando o método de comparação in vitro, perceberam que a cerveja apresenta maior atividade antioxidante em organismos vivos em comparação com o vinho branco, mesmo este apresentando maior nível total de compostos fenólicos. Isso por que apenas alguns destes compostos são biologicamente ativos e interagem com organismos vivos. A partir dos dados desta pesquisa e de outras experiências, os cientistas concluíram que a cerveja pode ter um efeito mais benéfico que o vinho branco para a saúde. A pesquisa recomenda o consumo contínuo e moderado para diminuir o risco de ocorrência de doenças coronarianas. 

Estudo mais recente, feito por pesquisadores da USP e UNICAMP em 2011, analisou as características de diferentes tipos de cerveja para descobrir qual a variedade da bebida é mais indicada para o consumo em relação ao seu potencial antioxidante. 

Através de métodos de pesquisa in vitro com amostras de 29 diferentes tipos de cervejas comercializadas no Brasil, descobriu-se que as cervejas escuras levam ampla vantagem sobre as suas irmãs mais clarinhas. As morenas têm cerca de 2,5 vezes mais compostos fenólicos e quatro vezes mais flavonóides, compostos cientificamente reconhecidos por combater os radicais livres produzidos no organismo. 

Para o doutor em Nutrição Experimental Daniel Granato, um dos autores da pesquisa, as diferenças nos níveis de concentração destas substâncias não significam necessariamente que um tipo de cerveja é mais benéfico do que outro. “Estudos in vitro mostram apenas uma triagem da atividade antioxidante total da cerveja, mas o ideal seria realizar pesquisas para verificar se os resultados obtidos in vitro se concretizam em um organismos vivos”. Segundo o pesquisador, pode haver uma equivalência nos níveis de substâncias metabolizados independentemente do estilo consumido. Mesmo a concentração de antioxidantes presentes nas cervejas claras já seriam satisfatórios para suplementar a dieta quanto a ingestão de compostos fenólicos. “Estudos recentes apontam que o consumo regular de cerveja diminui a concentração de colesterol ruim (LDL) e melhora a fluidização do sangue”, ressalta Granato. 

Os componentes fenólicos atuam na inibição da atuação dos radicais livres, os principais responsáveis pela oxidação celular. E uma boa notícia para quem aprecia a bebida: para ter uma ação antioxidante contínua, a cerveja deve ser consumida diariamente, mas sempre com moderação, uma vez que em excesso a atividade metabólica necessária para eliminar todo o álcool  do corpo anula os benefícios adquiridos. 

Fonte: Heineken Brasil – 11/2012

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