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1808

- 28 de Janeiro - A cerveja chega ao Brasil, trazida da Europa pela família Real Portuguesa. Durante a primeira metade do século XIX, a cerveja ainda era restrita a uma pequena parcela da população quando só havia marcas importadas. D. João aportou na Bahia, onde assinou uma carta Régia abrindo os portos brasileiros ao comércio com as nações amigas. (1785/1808)

 

- 7 de Março - Chegada da família Real ao Rio de Janeiro, na nova capital, o príncipe-regente tomou várias medidas: revogou o Alvará de 1785 que proibia as manufaturas no Brasil (1º de Abril); Criou o Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência e Ordens (22 de Abril), a Casa da Suplicação do Brasil, a Intendência Geral da Polícia (10 de Maio), a Impressão Régia (13 de Maio), a Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação (23 de Agosto) e o Banco do Brasil (12 de Outubro). (1808/1809)  

1809

- 28 de Janeiro - Através de outro Alvará, foram adotadas diversas medidas voltadas para o desenvolvimento industrial: isenção de direitos à importação de matérias-primas, isenção de direitos à exportação de produtos manufaturados e, entre outras, a concessão de privilégios aos inventores e introdutores de novas máquinas, que teriam o direito exclusivo de explorar a invenção por catorze anos. (1808/1810) 

1810

- Fevereiro - Em apenas dois anos, o Príncipe Regente da Coroa dos Bragança foi constrangido pelos britânicos e alguns brasileiros a desmontar o Pacto Colonial. Acerto que desde 1500 amarrava o Brasil a Portugal. Com apenas um par de autógrafos a velha política mercantilista mantida por Lisboa, vigente desde os tempos de D. Manuel o Venturoso, foi-se abaixo, abrindo caminho para a gradativa emancipação econômica da maior colônia lusitana nos trópicos. Foi assinado com a Inglaterra três tratados que a favorecia. Um deles era o de Amizade e Aliança o outro de Comércio e Navegação e um último que veio regulamentar as relações postais entre os dois reinos, um dos aspectos escandalosos dos tratados foi o direito assegurado à Inglaterra de colocar suas mercadorias no Brasil mediante a taxa de 15% ad valorem, enquanto os produtos portugueses pagavam 16%, isto é, 1% a mais que os ingleses! Os demais países estavam submetidos à taxação de 24% em nossas alfândegas. Os artefatos feitos em Manchester ou Liverpool até então represados pelo Bloqueio de Napoleão, afluíram em massa para os portos do Brasil. Os armazéns e depósitos espalhados pelos cais de Salvador e do Rio de Janeiro ficaram repletos de bens de consumo como das coisas mais estranhas possíveis (vieram até caixões de defunto, patins para gelo e sobretudos de lã). O excesso disso tornou morto o alvará real de 1º de Abril de 1808 que legalizava a implantação de fábricas no Brasil. Qualquer coisa que saísse de uma oficina brasileira seria esmagada pela presença ostensiva do seu equivalente inglês, com isto somos inundados de cerveja inglesa, aliás, apreciada por D. João VI. mas até 1830 a cachaça ainda impera. (1809/????) 

1836

- 27 de Outubro - A primeira notícia sobre a fabricação de cerveja no Brasil é de um anúncio publicado no Jornal do Comercio, Rio de Janeiro. "Na Rua Matacavalos, número 90, e Rua Direita número 86, da Cervejaria Brazileira, vende-se cerveja, bebida acolhida favoravelmente e muito procurada. Essa saudável bebida reúne a barateza a um sabor agradável e à propriedade de conservar-se por muito tempo." (xxxx/xxxx)

1840

- O alemão Henrique Schoenbourg abriu, no bairro da Penha, São Paulo - SP, a primeira fábrica de cerveja do Estado. Para vender o seu produto, ele também fundou a sua Cervejaria literária "o Corvo", no antigo largo do Capim (depois, largo do Ouvidor, hoje praticamente engolido pelo largo São Francisco). O costume da cerveja era muito pouco difundido na cidade, mas o sucesso do novo estabelecimento foi instantâneo. (xxxx/????)

1846

- Na primeira estatística da Imperial Colonia de Petrópolis - RJ, referente a este ano, já contava uma fábrica de cerveja. (xxxx/1853)

- Chega a Linha Nova, hoje região de Nova Petrópolis - RS, Georg Heinrich Ritter, nascido em 10/03/1822, natural de Kempfeld/Hunsrück, ele foi o indiscutível pioneiro da cervejaria do Sul brasileiro, seus filhos e genros ampliaram o negócio e abriram cervejarias pelo estado do Rio Grande do Sul. Era oriundo da antiga Prússia tendo claros traços de personalidade germânica, austero e sincero, um ícone na sociedade de então, sendo temente a Deus e um esteio da comunidade luterana de Linha Nova tornou-se o patriarca de uma família que se destacaria na produção de cerveja no final do século XIX e início do século XX, arte que aprendeu com seu tio Roth, na Franconia. Inicialmente, Georg dedicou-se á agricultura e, em algum tempo, abriu a primeira casa de comércio de Linha Nova que atendia as necessidades da população local comprando os produtos rurais dos colonos e vendendo mercadorias de primeira necessidade. (xxxx/1868)   

1848

- É fundada a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Leiden & Cia. na Rua de Matacavallos, nº 78, atual Rua do Riachuelo, no Rio de Janeiro – RJ (na Côrte), (este registro aparece pela primeira vez no Almanak Laemmert de 1851, a partir de 1857 passa a aparecer com a frase “fundada em 1848)”. (????/1852)

Publicado no Almanak Laemmert de 1849:

- Aparece pela primeira vez a fábrica de Vogelin & Bager fundam uma cervejaria no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro – RJ. (????/????)

1849

Publicado no Almanak Laemmert de 1850:

- Aparece pela primeira vez a fábrica (cervejaria) de João Bayer fundada na Lagoa de Freitas, no Rio de Janeiro – RJ. (????/????)
 
  

Autor: Carlos Alberto Tavares Coutinho

Fonte: cervisiafilia

Com a colaboração de: Carlos Alberto Silva e Quintella e Márcio Maso Panzani

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